Ele vestia uma camiseta regata branca, jogava o case do violão no banco traseiro do jipe e a observava vir andando, que em sua fértil imaginação, parecia flutuar. Os cachorros vinham pulando atrás dela, e mesmo depois de tanto tempo, ele ainda sentia uma arrepio toda vez que a via.
O husky, Anjo, vinha no banco de trás junto ao violão, e ele pegava a estrada em meio aos vivos campos verdes. Ligava o som, tocava Beirut, e ao seu lado cabelos esvoaçavam, como ondas perfeitas, de uma figura angelical.
Por tanta coisa haviam passado...
Ela sorria para ele, e no momento era tudo o que importava. O cabo da espada brilhava debaixo do banco.
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